1- Mitologia Grega – Romana
A origem da Mitologia
Durante o século IV e III a.C., os romanos encontram os gregos que estavam instalados na região sul do que hoje é a Itália desde o século VIII a.C. Além de alguns conflitos e trocas de mercadorias, esses dois povos trocaram, ou melhor, começaram a trocar algo igualmente importante: ideias.
Entre os séculos II e I a.C. os romanos conquistam a Península Balcânica, local em que a civilização grega se desenvolveu. Lá os romanos fizeram muitos escravos, entre eles diversos sábios gregos.
Ao chegarem em Roma, esses sábios escravizados realizaram diversas funções como, por exemplo, educar os filhos das famílias aristocráticas do Império. Ao educar essas crianças, os sábios passavam muitos do seus valores para elas. Ou seja, transmitiram valores da cultura grega às crianças romanas, fazendo com que estas assimilassem esse valores e misturassem aos seus próprios, como no caso dos deuses e da religião.
As crianças se tornam adultas, mas não perdem os valores passados pelos sábios gregos. Esse adultos acabam dando continuidade a esses valores. Existem vários exemplos dessa mescla de valores, mas o mais conhecido é a associação dos deuses gregos aos deuses romanos. Zeus, o principal Deus grego foi associado a Júpiter; Ares, Deus da guerra dos gregos foi associado a Marte, o Deus romano da guerra. Portanto, através dessa associação, várias características dos deuses gregos foram incorporadas aos deuses romanos.
Deus Grego
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Deus Romano
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Função ou Característica
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Zeus
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Júpiter
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Pai dos
deuses e dos homens, principal deus do Olimpo.
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Cronos
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Saturno
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Deus do
tempo, pai de Zeus. Pertencia à raça dos titãs.
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Hera
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Juno
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Rainha dos
deuses, esposa de Zeus.
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Hefesto
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Vulcano
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Artista do
Olimpo, fazia os raios que Zeus lançava sobre os mortais. Filho de Zeus e
Hera.
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Poseidon
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Neptuno
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Senhor do
oceano, irmão de Zeus.
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Hades/Dis
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Plutão
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Senhor do
reino dos mortos, irmão de Zeus.
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Ares
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Marte
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Deus da
guerra, filho de Zeus e Hera.
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Apolo
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Febo
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Deus do sol,
da arte de atirar com o arco, da música e da profecia. Filho de Zeus e
Latona.
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Artemis
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Diana
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Deusa da
caça e da lua, irmã de Apolo.
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Afrodite
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Vênus
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Deus da
beleza e do amor, nasceu das espumas do mar.
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Eros
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Cupido
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Deus do
amor, filho de Vênus.
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Palas
Atenas
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Minerva
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Deusa da
sabedoria, nasceu da cabeça de Zeus.
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Hermes
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Mercúrio
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Deus da
destreza e da habilidade, cultuado pelos comerciantes. Filho e mensageiro de
Zeus.
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Deméter
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Ceres
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Deusa da
agricultura, filha de Cronos e Ops.
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2- As principais diferenças entre
Mitologia e Filosofia
A filosofia estuda os problemas relacionados ao conhecimento, existência e verdade. Somente após certas mudanças na sociedade como o invento da moeda e da democracia que o mítico passou a ser questionado e a maneira de pensar mudou os critérios, começando a dar ênfase para os argumentos mais racionais. A filosofia tem a conotação de conhecimento seguro, de verdade.
As principais diferenças são: a mitologia narra coisas passadas, não se importa com contradições e o incompreensível, e narra à origem através das rivalidades e alianças das divindades; enquanto a filosofia busca passar a ideia de como e por que do passado, presente e futuro, como as coisas são no todo, explica a origem das coisas por elementos e causas naturais, e não aceita explicações incompreensíveis, exige coerência e lógica.
Foi por meio desses princípios que nasceram os primeiros filósofos:
3- As respostas dos Filósofos à questão do fundamento das coisas, da unidade que pode explicar a multiplicidade são:
Tales de Mileto (640-548 a.C.): astrônomo, matemático e primeiro filósofo, a arkhé é a água, afirmava que o mundo teria evoluído da água por processos naturais. Tales observou que os campos ficavam fecundos após serem inundados pelo Nilo. Tales, então, viu que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é húmida, que os germens são húmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o princípio de tudo era a água. É preciso observar que Tales não considerava a água como nosso pensamento de água líquida, e sim, na água em todos os seus estados físicos. Tudo, então, seria a alteração dos diferentes graus desta. Aristóteles atribuiu a Tales a ideia de uma causa material como origem de todo o universo: “... a água é o princípio de todas as coisas...”. “Hoje em dia se sabe pela ciência que metade do corpo humano é constituído por água”.
Pitágoras (séc. VI a.C.): filósofo e matemático, dizia que o número é a essência de tudo, todo o cosmo é harmonia, porque é ordenado pelos números. Esse é entendido tanto no sentido quantitativo, isto é, matemático, como no sentido qualitativo, ou seja, metafísico. Nos números são distintos os pares (ilimitado) e o ímpar (limitado). Eles são entre si opostos e esta oposição se encontra em toda a natureza, explicando assim os seus contrastes. Os números, desta forma, são a razão do dever e da harmonia. Por este motivo, nas coisas há um princípio de ordem e harmonia. Hoje em dia temos a tabela da numerologia Pitagórica, comparando os graus do Zodíaco num mapa Astrológico com a numerologia Pitagórica, nota-se uma sincronização muito grande. Tudo o que existe no Universo tem lógica. O nome dado á astro- logia, indica essa mesma lógica, matemática do estudo do Universo e das consequências e efeitos que produz no homem.
Anaximandro (610 – 547 a.C.): Anaximandro considera que cada parte do universo é resultado de uma oposição entre forças antagónicas (a terra, a água, o ar, o fogo) - ou seja, todos os elementos naturais são efeitos (em uma situação de momentâneo equilíbrio) de pares opostos: o quente opõe-se ao frio, o seco opõe-se ao húmido. Mas também o cosmo, em seu conjunto, deve ser produto de um antagonismo fundamental; e como o universo se mostra definido, limitado, determinado em cada um dos seus componentes, deve-se pensar que ele se tenha originado e seja sustentado por um princípio diametralmente contrário.
Anaxímenes (588-524 a.C.): coloca que o ar, pela rarefacção e condensação, faz nascer e transformar todas as coisas. O ar, melhor que qualquer outra coisa, se presta à variações e também pelo fato de que é imprescindível para os seres vivos. A alma é ar, o fogo é ar rarefeito; quando acontece uma condensação, o ar se transforma em água, se condensa ainda mais e se transforma em terra, e por fim em pedra. Destacou-se por ser o primeiro a fornecer a causa dinâmica que faz todas as coisas derivarem do princípio uno (condensação e rarefacção). “... do ar dizia que nascem todas as coisas existentes, as que foram e as que serão, os deuses e as coisas divinas...”.
Parmênides de Eleia (c. 544 – 450 a.C.) e Heráclito de Éfeso (séc. VI e V a.c.) desenvolveram teorias que entraram em conflito e instigaram os filósofos do período clássico. Para Parmênides, o ser real é imóvel, imutável e o movimento é uma ilusão. Ele afirma que o ser é; e de maneira muito simples, justifica essa afirmação. Ele diz que "tudo aquilo que alguém pensa e diz é. Não se pode pensar senão naquilo que é. Pensar o nada significa não pensar absolutamente, e dizer o nada significa não dizer nada. Portanto, o nada é impensável e indizível" (REALE, 1990, 51). Parmênides também atribui ao ser algumas características: ele é eterno, imutável, uno incorruptível, incorruptível e indivisível. Afirma que o ser não pode ser gerado, nem corrompido, pois se ele for gerado, existirá dois seres, o que é impossível pois ele diz que o ser é, logo não pode ser criado. Também afirma que o ser não poder se corruptível, caso o seja, significa que ele é finito, ou seja, logo morrerá. Com isso, o ser terá que nascer, contradizendo assim a afirmação anterior. Parmênides tem como principio de sua filosofia a ontologia, que é o estudo do ser enquanto ser. A partir do momento que ele deixa de estudar a phýsis, enquanto uma causa de origem, e passa a estudar o ser enquanto ser, rompe com os demais pré-socráticos e passa da cosmologia para a ontologia. Já para Heráclito, tudo flui e tudo que é fixo é ilusão. O principio universal de Heráclito é: tudo se move e que nada permanece estático. Panta Rhei, sua "máxima", significa " tudo flui" , tudo se move, excepto o próprio movimento. A designação mais exata que podemos usar é o devir. Ele exemplifica dizendo que, não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, porque ao entrarmos pela segunda vez, não serão as mesmas águas que lá estarão, e a própria pessoa já será diferente. Mas a doutrina de Heráclito vai além. O devir, a mudança que acontece em todas as coisas, é sempre uma alternância entre os contrários: coisas quentes esfriam e coisas frias esquentam, etc. A realidade acontece então, não em uma das alternativas, que são apenas partes da realidade, e sim mudanças, ou como ele chama, guerra dos opostos. Tal guerra é que permite a harmonia e mesmo a paz, já que assim os contrários passam a existir: a doença faz da saúde algo agradável e bom, ou seja, se não existisse a doença não teria porque valorizar a saúde.
Anaxágoras (499-428 a.C.): foi mestre de Péricles. Sustentava que as “sementes” de todas as coisas foram ordenadas por um princípio inteligente, uma Inteligência Cósmica. Cada coisa surge quando vários elementos se agregam, e desaparecem quando esses se separam. Ele pensava que as coisas ou seres eram compostos com qualidades semelhantes que, ao serem divididas ao infinito, se repetiam em cada porção. A esses elementos-qualidades, que associadas geram o ser, Anaxágoras chamou (espírito, pensamento, inteligência). É ele que fornece as leis do pensamento que se sobrepõe aos sentidos para conhecer e governar o universo. É preciso entender que o pensamento está nas coisas, e não como algo separado delas. Tudo tem causa e essa é sempre natural, física, ainda que o espírito aqui seja concebido materialmente.
Empédocles (483-430 a.C.): os quatro elementos terra, ar, água e fogo constituem tudo. Tais elementos, tinham a característica de subsistir diante da geração, da alteração e da destruição. Para Empédocles, todas as coisas que existem, apresentam, em alguma proporção, os quatro elementos. A diversidade de coisas existentes decorre da diversidade de proporções de elementos, conforme uma mistura e troca. Empédocles defende que todas as coisas sujeitam-se ao devir, ao movimento.
Zodíaco: A origem e os mitos
Olhando para o céu, os antigos acreditavam ver os deuses
A Trajectória do Sol, as fases da Lua e a rotação do céu nocturno foram as primeiras grandes referências que o homem descobriu e usou para se orientar no tempo e no espaço. A necessidade dessas referências cresceu há 10 mil anos, com o desenvolvimento da agricultura. E cresceria ainda mais no início das grandes navegações, nos séculos 15 e 16.
Mas foi há 3 mil anos que as civilizações do Crescente Fértil, a região atravessada pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates (no Oriente Médio), esboçaram os primeiros estudos do céu - personificando fenómenos astronômicos na figura de deuses. Os sacerdotes da Mesopotâmia estabeleceram as constelações do zodíaco por volta do século 5 a.C. Elas não serviam para traçar o destino dos indivíduos em função da data de nascimento, como faria depois o horóscopo, mas para dar consultoria ao rei sobre a iminência de tempos difíceis.
A necessidade de referências, combinada à compulsão em dar sentido a tudo - incluindo o aparente caos celestial -, levou o homem a criar no firmamento, ligando estrelas com linhas imaginárias, um conjunto de imagens que simbolizam o enredo de alguns de seus mitos.
O nome das constelações vem da mitologia
grega - algumas delas, os helênicos herdaram de povos da Mesopotâmia. E nós
herdamos deles. A de Aquário, por exemplo, lembra o sequestro de um jovem e
belo troiano, Ganimedes, que foi obrigado a servir de copeiro no Olimpo. A
titular da vaga era Hebe, deusa da juventude, filha de Zeus, mas ela largou o
batente quando se casou com Hércules (herói que também ganhou uma constelação).
Distraído enquanto se divertia com os amigos no monte Ida, Ganimedes foi
raptado por Zeus, que estava de olho naquela beleza toda. Entre suas
atribuições oficiais estava servir o néctar (a "água" da imortalidade)
aos deuses. "Aquário", na Antiguidade, era o escravo responsável pela
água - daí a constelação ser representada por um homem derramando líquido de um
jarro..
A União Astronômica Internacional, fundada em 1919, na França, classificou o firmamento em 88 grupos, em 1930. "Talvez alguém se incomode que, em pleno século 21, ainda façamos referência à mitologia quando falamos de constelações.
Os gregos antigos descreveram mais da metade dessas 88
constelações reconhecidas pela União Astronômica. Quarenta e oito delas foram
registradas nos volumes 7 e 8 da Composição Matemática, a obra mais importante
de Cláudio Ptolomeu (90-168), célebre astrônomo de Alexandria.
O Céu não é o mesmo que naquela época, no entanto,
Mas a classificação celeste que faz mais sucesso é o zodiacal, e aí não importa que a poluição atmosférica e o excesso de luzes urbanas tenham tornado difícil ver alguma coisa quando se olha para o céu nocturno. Para chegar à divisão do zodíaco - 12 signo, de 30 graus cada um -, foram necessárias muitas observações precisas e uma aritmética elaborada. Os babilônios empregavam a numeração sexagesimal, mantida até hoje na divisão do círculo em 360 graus e na divisão do dia em 24 horas.
A origem dos signos Astrológicos são a mistura de lendas babilónicas, egípcias, gregas e romanas
Os primeiros registos sobre o horóscopo apareceram a partir do século 7 a.C., quando várias civilizações antigas se dedicavam à observação do céu. Suas populações acreditavam que os astros podiam influenciar a vida humana – especialmente o destino dos recém-nascidos. Entretanto, a versão do horóscopo que conhecemos hoje – uma mistura de influências da astrologia milenar dos babilônios, do conhecimento matemático dos egípcios e da filosofia grega – surgiu provavelmente por volta do século 5 a.C., com a criação do zodíaco. Em sua origem grega, essa palavra significa “círculo de animais” e indicava o grande cinturão celeste que marcava a trajectória do Sol naquela época. Dentro dessa trajectória, cada constelação por onde o astro passava simbolizava um signo. O número de constelações e as figuras que as indicavam variavam para cada civilização.
Os 12 conjuntos de estrelas que representam os signos de hoje foram padronizados ainda na Antiguidade, a partir da influência de imagens da mitologia de babilônios, egípcios, gregos e romanos. Ao definir uma referência fixa para a observação dos astros, o zodíaco impulsionou o surgimento dos horóscopos individuais com mapa astral, uma análise do céu na hora do nascimento que, traz revelações sobre a pessoa e seu destino. Ainda no início da Era Cristã, as civilizações antigas definiram o perfil de cada signo, levando em conta, por exemplo, as peculiaridades das estações do ano. “Outras influências, como a simples observação do temperamento de pessoas nascidas em um mesmo período, também modificaram as características que cada signo apresenta actualmente.
Com a mudança da trajectória solar ao longo dos séculos, a correspondência direta entre astrologia e astronomia não é mais tão precisa. O Sol hoje passa por constelações que não fazem parte do zodíaco e ilumina outras em períodos diferentes dos observados na Antiguidade. Mas, pelo menos em alguns aspetos, o horóscopo se adaptou com as mudanças ao longo dos tempos. “É o caso de algumas inovações relativamente recentes na escala histórica, como a descoberta dos planetas Úrano, Neptuno e Plutão, que trouxeram novos elementos à interpretação astrológica do céu”, afirma o historiador David Pingree, da Universidade de Brown, nos Estados Unidos.
Mitologia eclética - Ecletismo ou Ecleticismo é ummétodo cientifico ou filodófo que busca a
conciliação de teorias distintas. Na politica e nas artes, ecletismo pode ser,
simplesmente, a liberdade de escolha sobre aquilo que se julga melhor, sem o
apego a uma determinada ideia. Ou seja na mitologia se mistura um pouco de todas essas formas de ver e perceber o universo.
ÁRIES
Na
mitologia grega, Frixo, filho do rei Atamas, ia ser assassinado pela madrasta
quando foi salvo por um carneiro com lã de ouro, enviado por sua mãe. O
carneiro foi sacrificado e sua lã enterrada no pomar de Ares, deus da guerra,
que deu nome ao signo
TOURO
Há
4 mil anos, era o primeiro signo do zodíaco. Coincidia com a primavera e
marcava o início do ano. A imagem do touro vem de um mito grego em que Zeus, o
chefe dos deuses, teria assumido a forma do animal para atrair uma princesa.
GÊMEOS
Os
irmãos Castor e Pólux, filhos de Zeus, apaixonaram-se por duas garotas
comprometidas e desafiaram os rivais. Castor morreu no combate e Pólux pediu a
Zeus que o matasse também. Em memória da amizade dos filhos, o pai colocou a
imagem dos gêmeos no céu
Caranguejo
Em
latim, cancer quer dizer caranguejo, animal que aparece em um dos 12 trabalhos
de Hércules. Enviado por Hera, a esposa oficial de Zeus, o caranguejo foi morto
pelo herói, mas a coragem do bicho lhe valeu uma imagem celeste por toda a
eternidade
LEÃO
Mais
uma criatura morta por Hércules. O herói não só estrangulou a besta com as
próprias mãos como fez um manto com sua pele. Em homenagem ao grande feito,
Zeus desenhou com estrelas a forma do animal no céu
VIRGEM
Para
os romanos, a constelação representava Virgo, a deusa da justiça. Doente por
causa da mania de guerra dos homens, Virgo teria sido o último ser celestial a
subir para a morada dos deuses. Minerva, deusa da sabedoria, teria colocado uma
imagem no céu em sua homenagem
BALANÇA
Identificada
pelos romanos, simboliza a balança usada por Virgem para pesar a alma dos
homens em seu caminho para o mundo subterrâneo ou para o céu, determinando
prazer ou dor eterna
ESCORPIÃO
Essa
constelação aparece no episódio da morte do gigante Órion. Apolo, deus grego
das profecias, ficou com ciúmes pela amizade de sua irmã Ártemis com o gigante
e enviou um escorpião para mordê-lo. Zeus pôs o animal e a estrela Órion no céu
como lembrança da história
SAGITÁRIO
Pela
mitologia grega, Chiron ou Kiron era o
mais sábio dos centauros, uma criatura meio homem, meio cavalo. Foi morto ao
ser atingido acidentalmente por uma flecha de Hércules e foi homenageado por
Zeus com uma constelação
CAPRICÓRNIO
Nas
lendas gregas, a cabra que simboliza o signo tem rabo de peixe. É uma
representação de Pan, Deus da natureza que, para fugir do titã Tifon, jogou-se
na água. Pan morreu porque, enquanto se transformava em peixe, estava com
metade do corpo para fora da água
AQUÁRIO
É
um dos signos aquáticos dos babilônicos, ao lado de Capricórnio e Peixes. No
Oriente Médio, o mês de aquário seria correspondente ao período das chuvas, o
que deu origem ao símbolo do signo: um homem virando um jarro de água
PEIXES
Pela
lenda grega, Afrodite, deusa do amor, e seu filho Eros teriam se transformado
em peixes para escapar do titã Tifon, que não suportava a água. Atena, deusa
grega da sabedoria, criou a constelação para lembrar a fuga.
E assim tanto a Mitologia, como a Astronomia, como a Astrologia , fazem parte desta busca do homem de compreender o Universo
Aqui lembro duas frase do físico e Astrónomo Stephen Hawking que faleceu hoje. Nasceu no dia 8 de Janeiro de 1942 e faleceu hoje dia 14 de Março de 2018:
"Olhe para as estrelas e não para os seus pés."
"O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento."
Fonte de consulta Wilkipédia
Rui Santos
Fonte de consulta Wilkipédia
Rui Santos
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